Contra a poluição sonora, a favor do direito a privacidade
Nos dias de hoje vemos o mundo feroz num movimento veloz e sarcástico, na evolução selvagem onde cada cidadão activo vê a prioridade apenas onde o egoísmo se situa, não de um modo geral mas limita-se apenas em olhar para si esquecendo-se o que o rodeia. Porem, nos tempos em que ainda me via mais novo diria talvez “que este discurso kota é muito armado em sabichão”, de certo hoje não vejo as coisas neste prisma, tento pelo menos respeitar o espaço de cada um num sentido democrático e durmo no vicio de que a minha liberdade começa quando a do meu próximo termina e vice versa, assim acho que devemos ver a vida…
Nos dias primeiros deste ano falou-se muito em liberdade e atendendo a liberdade dos fumadores que já andavam privados de entrar em transportes públicos sem um cigarro na boca, agora onde irão satisfazer o seu vício se não podem fazer onde se divertem e se alimentam de relaxe? okey, bom discurso fumador, estarão os fumadores preocupados com a saúde dos não fumadores? Pois é da privacidade do indivíduo que vos falo, cada um tem de tomar o bom senso de impor os seus limites e a pensar nos outros.
Contudo não esmagando a ideia que formalizei no primeiro paragrafo, continuo no mesmo retrato de respeito a espaços e contra o cego egoísmo, ora vejamos o modo crescente de como as inovações dos telemóveis tem vindo a tomar conta dos fanáticos pelos aparelhos e coleccionadores, as industrias destes aparelhos se calhar estão nesta tremenda invasão para melhor atingirem as necessidades dos consumidores mais activos destes produtos para não andarem com muitos mais acessórios de auxilio humano ou entretenimento, desde maquinas calculadoras, calendários, play statios ou disc mans…
Por outro lado existe um contraponto, estas indústrias investem muito pouco na divulgação de como estes aparelhos podem ter um lado negativo no modo de utilização, como a falta de informação dobre educação e cultura cívica de como os indivíduos devem se comportar com estes produtos perante a sociedade, por exemplo: Estes aparelhos fazem com que muitos indivíduos não respeitem o espaço dos seus próximos. Já ouve falar antes da forma como os rapazes hoje andam nos metros, comboios ou autocarros com os seus telemóveis aos berros, nunca me importou comentar pois nunca prestei muita atenção se calhar por gostar por vezes de barulho amais (risos).
Mas vejamos, será que é o grito de rebeldia na adolescência a chamar a razão do ser jovem com estes princípios? Creio que não, não culpabilizando apenas as industrias que fabricam estes produtos, levanto que os princípios de educação nascem com a nossa educação de lar e é importante saber-mos que em nossas casas não interrompemos o descanso dos nossos familiares com o som em altos berros, assim também devemos saber que muitas pessoas por incomodo ou ao irem e virem dos trabalhos ou escolas também precisam de certo espaço e descanço, não custa nada arranjarmos fones, já que é um dos principais acessórios para este fim.
Só para chamar a luz, se és rapaz ou rapariga novinh@, viaja comigo nesta escrita, imagina que a tua mãe ou familiar esta a passar na calçada a berma da estrada, em pequeno salpico ou na rajada de uma grande chuva, neste mesmo momento passa um adolescente “rebelde” com a mesma tua paixão de deserdem e “rebeldia” juvenil, acelera o carro junto a uma poça e molha a roupa da tua mãe e vai se embora rindo, não ficarias feliz de certeza...
Consciência é revolução, respeitar o próximo é dar-te a oportunidade de seres respeitado. Paz e amor
Lirical backgrounder 2008
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