quarta-feira, dezembro 28, 2011
Falar em racismo em época Natalícia
sábado, setembro 10, 2011
Em homenagem ao Dr. Agostinho Neto "Héroi Nacional de Angola"
DO HERÓI NACIONAL" NO PRÓXIMO DIA 17 DE SETEMBRO.
LOCAL: RESTAURANTE MULEMBA XANGOLA
Largo José Afonso nº 4L
Olival de Basto
Telefone: 21 6017082
MENU DIPANDA - 30 €
Kitutes da terra
Moamba de galinha
Kalúlu
Sobremesa
Vinhos, sumos, águas
Café
Apresentação do single promocional do Rapper PM intitulado "POSITIVISMO"
Declamação de poesia e dissertação sobre o nosso HERÓI NACIONAL SR.
DR. AGOSTINHO NETO - TEATRO GRIOT
Música e sembada
CONTAMOS CONVOSCO!
Marcações para : Mizé Cassoma 21 6017082 - 935842221
Casa de Angola - 213863496 - 963882015
Xiiks - 917000476
FAÇA JÁ A SUA RESERVA
Apresentação do Movimento Social "Plataforma Gueto (Jornal Gueto - Ouvidos e Vozes)"
Haverá ainda, passagem de filmes e documentários sobre a luta dos povos no mundo e também uma performance musical com o rapper "Lord G (TWA)".
Apareçam!!! É nós...
Justiça, Unidade, Paz e Amor
quinta-feira, agosto 11, 2011
Nota de Imprensa - Poesia D’Agosto com o Movimento Lev’Arte
Sinta-se convidado e partilhe connosco momentos dedicados à poesia.
Agenda:
“Poesia Eu Vivo” - Acontece todas as Quintas-Feiras no King's Club/Vila Alice;
Próximas actividades: Dias 11, 18 e 25 de Agosto.
“Poesia à Volta da Fogueira” - Acontece todo segundo Sábado de cada mês, na União Dos Escritores Angolanos/Largo das Escolas;
Próxima actividade: Dia 13 de Agosto.
“Poesia na Mulemba” - Acontece todo terceiro Sábado de cada mês, na Universidade Hip Hop/Petrangol;
Próxima actividade: Dia 20 de Agosto.
“Kruzeirus da Poesia” - Acontece quinzenalmente a Sexta-Feira no Restaurante Kruzeirus 13/Cruzeiro;
Próxima actividade: Dia 19 de Agosto.
Contamos com a sua presença e total apoio para divulgação e cobertura destas actividades.
Fonte de informação: Movimento Lev´Arte
www.levarteangola.blogspot.com
www.fazemosacontecer.blogspot.com
domingo, junho 05, 2011
“Sociedade portuguesa é nada BELA-á-VISTA” by Mutchiry Mohamed akzur - 2ª parte
Comunidade esta, que sempre produziu e produz cada vez mais para o PIB Português. Se existem muitos emigrantes africanos em situação de ilegalidade, produzindo para o mercado de trabalho sobrevivente, é porque produzem para um sistema desleal e corrupto (como é que um emigrante “ilegal” desconta para segurança social? absurdo). Com a onda sensacionalista por parte de alguns órgãos da comunicação social, a comunidade acaba repontada por vezes, como a causa da instabilidade social pela incapacidade destes governos falhados e do projecto económico ocidental falhado.
Numa visão generalizada, sem retirar créditos a produção de outros grupos estrangeiros cá migrados, a comunidade africana arrasta anos de legalidade e de contribuição de impostos nas suas mais variadas actividades. Mesmo sendo a massa aqui migrada, menos bem tratada pelo factor racismo. Não quero se quer desligar-me de outros grupo, sei que esta separação tem sido a batalha do sistema, criando estatutos entre emigrantes, de primeira e de segundas categorias, desvanecendo a união por uma luta comum contra os infames, desrespeitos e abusos aos emigrantes. Por esta análise, devíamos lutar cada vez mais juntos e juntos da “classe baixa” portuguesa, por sua vez, também injustiçada por esta má politica de governação que beneficia apenas aos ricos e os seus capatazes.
Voltando-se para a situação da comunidade africana aqui migrada, a opressão racial é bastante visível, por vezes de forma agressiva, inconsciente e descontrolada. Em meados de 2009, agentes de ordem pública da PSP (verdadeiros gorilas policiais) “invadiram” casas, ofenderam física e verbalmente crianças, jovens, mulheres e idosos emigrantes afros e seus descendentes já portugueses, no bairro da “BELA VISTA” em Setúbal. Deixaram como vigias da esquadra na localidade durante algum tempo, polícias especiais, militarmente bem armados como verdadeiros tubarões de guerra, com o pretesto de salvaguardar a estabilidade aos que ali vivem. E como se não faltasse, a comunicação social tirou partido.
Não ligando muito a notícias sensacionalistas destes jornais e televisões, desde a invenção do “arrastão”. Desloquei-me ao bairro e, por testemunhos oculares, tive acesso a realiadade dos factos. No final do mês de Agosto do mesmo ano, a policia “invadiu” um outro bairro, à “Quinta da Princesa” no Seixal. Estes ataques contra a comunidade africana continuam, marginalizando as zonas, transparecendo para quem não conhece a realidade nos bairros sociais em Portugal, “serem o inferno da sociedade”.
Irmãos, vamos continuar a deixar o sistema invadir as nossas casas, ofenderem as nossas mulheres, pais, irmãos, vizinhos e traumatizarem os nossos filhos? Peço apenas que estes governos firmem estruturas sociais mais sólidas, promovendo intercâmbio cultural e que, repensem em alternativas sociais mais solidárias, no que diz respeito a integração de quem procura estabilidade, amor e paz. Sangue por sangue não é a melhor solução, mas então o que faremos nós? De segregação, racismo e humilhação estamos fartos.
Numa visão politica, tenho assistido também, cada vez mais partidos a beneficiarem-se da ignorância racial e da fragilidade de cidadãos que não conhecem os seus direitos, por sua vez afastam estes da participação cívica de forma activa por não se identificarem com politica nenhuma. Contribuindo assim, para que cada vez mais só participem os abastados e seus seguidores.
Longe de ambições partidarias e asceções políticas, tenho a perfeita noção de que “temos” de nos agregar a partidos de esquerda, como por exemplo o BE (Bloco de Esquerda), entre outros partidos que defendem os direitos de quem trabalha, como também participam na luta junto de “minorias” que, lutam pelo respeito e dignidade humana. O BE tem ganho o seu espaço como oposição parlamentar em “beneficio” dos portugueses e de quem contribui por Portugal. Tem apresentado consistência na sua politica social, mas todo esforço é necessário para a apoiar o partido na luta contra os fascistas e capitalistas de direita em Portugal e no seio da união europeia.
Esta minha opinião já levantou muitas questões quando a exponho a outras pessoas. Questões como: Será que o ego do homem ou os interesses primordiais do partido mencionado não são mais fortes do que o compromisso com os outros grupos? sei também que não tenho representação politica parlamentar porque não me identifico com partido algum nesta perspectiva, ou seja, quando se fala em prol de Portugal não sou mencionado, a não ser por interesse nacional por excepção. Se lembrará o BE, falar pelos direitos da minha comunidade enquanto emigrante ou dos seus descendentes já portugueses? Ou este pormenor arruinará o seu percurso político no seio de uma sociadade cega, vazia e racista?”. Apenas questões que surjem.
Por isso, jovens portugueses afro descendentes e de outras comunidades, sejam conscientes e tecnicamente políticos quando forem exercer o vosso direito ao voto. Participem de forma activa nos planos sociais, temos de deixar de apanhar as nossas brancas nulas na street, de nos embebedarmos exageradamente de álcool de ignorância, e começemos a pensar como gente grande. Ou serão os nossos filhos a lutar amanhã? Temos de dizer hoje, estamos fartos da opressão e do racismo.
Famílias, espero que tenham entendido e percebido o meu pensamento, mesmo não sendo de grande profundidade escrita, como emblema político, estou tranquilo de que, este pequeno manifesto é sem margem de duvidas, em prol do bom reino entre os homens, de justiça, paz e amor. Porem, fica aqui expresso o meu pensar. Votem mais a esquerda.
Texto por: Mutchiry Mohammed Akzur
Escrito em: 27.06.2009 á 06.09.2009 (Lisboa – Portugal)
quarta-feira, junho 01, 2011
Feliz 1 de Junho - Dia Mundial da Criança
by PM (Poderoso Mensageiro) in facebook PM Lirical.
terça-feira, maio 31, 2011
O que representa o dia 25 de Maio para os Africanos e seus descendentes?
Os 32 estados africanos já independentes na altura assinaram a carta que constituiu o maior acto de compromisso político dos líderes africanos, que visou a aceleração do fim da colonização do continente.
Dessa reunião, nasceu a OUA (Organização de Unidade Africana). Pela importância daquele momento, o 25 de Maio foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1972, Dia da Libertação de África.
O dia representa também um profundo significado da memória colectiva dos povos do continente e a demonstração do objectivo comum de unidade e solidariedade dos africanos na luta para o desenvolvimento económico continental.
A criação da OUA traduziu a vontade dos africanos de converterem-se num corpo único, capaz de responder, de forma organizada e solidária, aos múltiplos desafios com que se defrontam para reunir as condições necessárias à construção do futuro dos filhos de África.
Entretanto, de todos esses pressupostos, é facto reconhecido que a libertação do continente do jugo colonial e o derrube do regime segregacionista do Apartheid, durante anos em vigor na África do Sul, foram eleitas como as tarefas prioritárias da OUA.
Como a OUA mostrou-se incapaz de resolver os conflitos surgidos continuamente em toda a parte do continente, os golpes de estado tornaram-se uma prática.
A construção de uma verdadeira unidade entre os países membros é ainda inexistente, sendo exemplos disto, os golpes de estados e as guerras civis no continente.
Economicamente, os indicadores também estavam longe de serem animadores, concorrendo para isso a própria instabilidade militar e as múltiplas epidemias.
Assim, a 12 Julho de 2002, em Durban, o último presidente da OUA, o sul-africano Thabo Mbeki, proclamou solenemente a dissolução da organização e o nascimento da União Africana, como necessidade de se fazer face aos desafios com que o continente se defronta, perante as mudanças sociais, económicas e políticas que se operam no mundo.
Contudo, resolveu manter a comemoração do Dia de África a 25 de Maio, para lembrar o ponto de partida, a trajectória e o que resta para se chegar à meta de “uma África unida e forte”, capaz de concretizar os sonhos de “liberdade, igualdade, justiça e dignidade” dos fundadores.
Outro objectivo principal da UA continuará a ser a unidade e solidariedade entre os países e povos de África, defender a soberania, integridade territorial e independência dos seus Estados membros e acelerar a integração política e socioeconómica do continente, para realizar o sonho dos “pioneiros”, que em 1963 criaram a OUA.
Dos 54 estados africanos, 53 são membros da nova organização: Marrocos se afastou voluntariamente em 1985, em sinal de protesto pela admissão da auto-proclamada República Árabe Saharaui, reconhecida pela OUA em 1982.
Apesar de se registarem actualmente em África alguns conflitos de carácter político, pode-se dizer que a maioria dos países do continente possui governos democraticamente eleitos.
De uma forma geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com excepção de três monarquias existentes no continente: Leshoto, Marrocos e Swazilândia.
Parcerias são formadas diariamente ao abrigo da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento da África), um instrumento da União Africana que se baseia em relações e acordos bilaterais num ambiente de transparência, responsabilização e boa governação.
A África tem aproximadamente 30,27 milhões de quilómetros quadrados de terra. Ao norte é banhado pelo Mar Mediterrâneo, ao leste pelas águas do oceano Índico e a oeste pelo oceano Atlântico. O sul do continente africano é banhado pelo encontro das águas destes dois oceanos.
É o segundo continente mais populoso do Mundo (depois da Ásia), com aproximadamente 800 milhões de habitantes.
Basicamente agrário, pois cerca de 63 porcento da população habita no meio rural, enquanto somente 37 % mora em cidades. No geral, é um continente que apresentando baixos índices de desenvolvimento económico.
O PIB (Produto Interno Bruto) corresponde a apenas um porcento do produto mundial. Grande parte dos países possuem parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem sequer são industrializados, vivendo basicamente da agricultura.
O principal bloco económico é a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), formada por 14 países: Angola, África do Sul, Botswana, República Democrática do Congo, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.
Obs: alguns dados no texto, possivelmente podem não ser certos, pois é um texto de 2010, o mais importante é informação sobre o que representa para o mundo, principalmente para nós africanos, o dia 25 de Maio. Resolvi postar este texto porque alguem questionou-me no facebook, não saber o significado da data e do mês de Maio para nós afros e descendentes. Ass@PM aka Poderoso Mensageiro. Paz e Amor
Fonte de informação: ANGOP (Agência Angola Press) - 2010
segunda-feira, maio 30, 2011
Já foi postado a 1ª parte do artigo de Mutchiry Mohamed Akzur
by: hiphopexcentrico - H2EXC © 2011
“Sociedade portuguesa é nada BELA-á-VISTA” by Mutchiry Mohamed Akzur - 1ª parte
Mas o que me salta à VISTA e que não é BELA, é o facto de Portugal ainda hoje, se parecer com o Portugal do antigamente, com situações que já não deviam existir no ocidente deste tempo (ocidente do sonho, união, transparência, tranquilidade, acolhedor, de liberdade e paz). Mas não, a ironia não me vai consumir nesta hora, pois ainda me caiem lágrimas ao visionar inúmeras injustiças, e onde andará a justiça? Porque a que vivemos, se parece com a de ontem, protege apenas a hierarquia do estado e os grandes senhores, levando para a choça o bode expiatório que lhes apetece.
Por vezes penso, será que, com um espírito de um movimento como a ETA em Portugal por exemplo, ou o anarquismo fervendo, faria com que terminassem os abusos sucessivos destes governantes contra o povo português, que sofre cada vez mais? Portugal é pertence dos portugueses e de quem produz por Portugal (o povo). Não estarei eu a ser muito pessimista? Hum! Olhem para as autoridades policiais, revoltados com a falta de condições que lhes é dada (miséria, má qualidade de formação e de equipamentos de serviço) reflectindo-se na péssima actuação como elementos da segurança pública. Por vezes, já não asseguram os cidadãos, muito pelo contrário, agridem, oprimem, ofendem física e verbalmente, roubam, espancam e matam por frustração, e assim aumenta cada vez a onda de crimes no seio policial e um espírito de revolta nos cidadãos.
A oito, nove anos atrás existiam menos crimes, “mais” policiamento do que existe agora. Os agentes policias eram mais bem educados e em reciprocidade os cidadãos para com as autoridades de segurança pública. Existia sem dúvidas, mais condições para todos. Digam-me agora, quem falhou neste cenário? Quem são os maus nesta fita? O governo, a polícia, os cidadãos? O canhão procura sempre a carne mais próxima e frágil para fuzilar (nós os emigrantes, contribuintes, principalmente os afros e seus descendentes), pois não rompe uma muralha de aço bem sólida a terra. Sabemos nós que, por de trás de uma farda policial, militar ou de outra autoridade pública qualquer, existe um homem, haja sensibilidade e humanismo.
Parece que não, voltamos ao tempo antigo, pode parecer até um discurso angolano como aquele que musicou, “tamu sempre a subir pa tragi – Dog Murras” (em vez de caminhar-mos para frente, retrocedemos). Aqui é Portugal, onde a comunidade “Africana” migrada, levou e ainda leva por tabela a rajada de vários lados, de um lado o saber para mal reinar (políticos manipuladores) e do outro, a ignorância sócio-racial, fruto da negligência ou se não, da ingerência governamental no que diz respeito a integração sócio-cultural. Os anos se arrastam e nada muda, estamos em pleno século XXI, e nós no mesmo sítio, no processo de integração contínua como diz ou outro. Barrados de participar de forma activa na sociedade, excepto quando e onde lhes convém, ou se te tornares num preto diferente, o preto “bem integrado”.
E num ápice estamos a assistir ao “neo esclavagismo”, onde existem os capatazes (pretos de classe media alta indiferentes com o que lhe rodeia e os tais pseudo intelectuais diferentes dos outros pretos), os governantes aparecem como novos donos de escravos (patrões e empresários associados ao estado e as câmaras, no ganho de concursos públicos extraordinários e…) e os novos escravos (hoje não são apenas pretos na sua maioria, somos todos nós utentes, contribuintes explorados e dependentes da consciência dos “patrões”). Neste cenário, acontece também o contínuo desrespeito a comunidade “Africana” perante a sociedade, cujo maior impulso por vezes, é fruto da má luz de infâmia, suportada por alguns órgãos da comunicação social, mas que má alma humana, parece até não saberem da influência que têm sobre a consciência da cidadania, esta é a “BELA VISTA” do “Pretugal” em que vivemos…
- O texto continua… Brevemente a 2ª parte do texto -
Texto por: Mutchiry Mohamed Akzur
Escrito em: 27.06.2009 á 06.09.2009 (Lisboa – Portugal)
Obs: Família, tivemos um problema com a actualização deste texto… por isso não foi possível postar no dia de África como prometemos, finalmente já temos o problema solucionado e eis o texto. Como sabem este é o nosso, meu espaço blog de descompressão, longe do meu projecto artístico no blog www.pmlirical.blogspot.com, longe do espaço blog de música urbana e “negócios” que é o www.lirical-record.blogspot.com. Porém estarei um pouco ausente de novo… mas lembrem-se meus caros, podem enviar o que quiserem para hiphopexcentrico@gmail.com, que a gente divulga aqui, desde que, não seja nada que choque com os valores deste espaço livre.
by: PM aka Poderoso Mensageiro - 2011.